quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Babosa

Babosa - Aloe vera
A Babosa (Aloe vera) é uma planta medicinal extremamente conhecida e utilizada no mundo inteiro. Pertence a família das Liliáceas (Liliaceae).
Usos Tradicionais: acne, amenorréia, artrite, caspa, cicatrizes, constipação, feridas, heras-venenosas, herpes, queimaduras, queimaduras de sol, lombriga, psoríase, tuberculose, úlceras.
Propriedades Medicinais: antibacteriano, anti-inflamatório, antifúngico, biogênico, colagogo, demulcente, emenagogo, emoliente, hepático, laxativo, purgante, rejuvenescedor, tônico estomacal, vermífugo.
A Babosa é mundialmente conhecida pelo seu poder de cura, principalmente para queimaduras. Queimaduras de grau elevado (profundas) tratadas com a planta muitas vezes conseguem evoluir para uma queimadura de menor grau em poucos dias. Diversos estudos foram realizados em todo o mundo a fim de se investigar diversas propriedades medicinais da Babosa, agave em formato de cacto. A indústria cosmética vê a Aloe vera como base e fitocosmético para vários produtos de beleza, tais como cremes faciais e capilares, limpadores de pele (removedor de impurezas da pele), anti-rugas, fortalecedor do couro cabeludo e desodorantes. Ajuda a combater a caspa, previne contra as rugas hidratando peles ressecadas e flácidas e, aplicada como loção após a barba, é ótimo suavizante para a pele.
Além disso, a Babosa é muito útil para o tratamento de cortes e feridas, acne, coceiras, manchas na pele, picadas de insetos, dores musculares, problemas digestivos, artrite, sinusite e asma, além do já citado combate eficiente à queimaduras, seja por fogo ou raios solares. Os principais componentes da babosa (aloína, aloeferon, aloetina e barbalodina) são responsáveis pelas propriedades cicatrizantes da planta, que é também também utilizada como tônico digestivo e laxante.
Quanto a utilidade da Babosa no tratamento do cancêr, nada ainda foi comprovado pela comunidade científica sobre sua eficiência. Alguns estudos já concluiram que a Babosa fortalece o sistema imunológico e tem ação anti-inflamatória e antiviral (inclusive inibindo a multiplicação do vírus da AIDS). Algumas pesquisas isoladas mostraram que os oligossacarídeos presentes na Babosa ajudam a combater as células malignas. Algumas pesquisas sugerem que os princípios ativos encontram-se no gel mucilaginoso das folhas da Aloe vera e não na casca da folha.
Enquanto o uso interno da Aloe ainda é tema de muita discussão entre a comunidade científica, a efetividade da planta quanto ao uso externo (aplicação tópica) é unânime. Sobre a pele, as substâncias contidas na babosa agem formando uma camada protetora e refrescante, com amplo uso cosmético e medicinal.
Como Usar Babosa – Formas de Utilização:
Existem várias formas de se utilizar a Babosa (Aloe vera), dentre elas se destacam:
Suco: Os benefícios do suco da babosa ainda são controversos. O suco é extraído da polpa da planta, já que a casca não é recomendada. Dilui-se uma colher de sopa em meio vaso de água e se toma de uma a três vezes por dia antes das refeições. A ingestão excessiva do suco da Babosa pode causar dores abdominais e diarréia. O suco da Aloe vera não deve ser tomado internamente durante a gravidez, menstruação ou em casos de sangramento retal, apesar do Gel da Babosa ser usado externamente sob essas condições. Os fortes compostos laxantes presente na planta são passados para o leite materno, por isso mães que estão amamentando devem evitar o uso interno da babosa.
Gel: Pesquisadores modernos identificaram vários motivos pelo qual o gel da Babosa estimula a cicatrização de feridas, vez que o gel da Aloe tem propriedades antibacterianas, antifúngicas e antivirais, além de compostos que ajudam a prevenir a infecções de feridas. Ele também tem imunoestimulantes e compostos anti-inflamatórios, estimulando a síntese de colágeno e a regeneração da pele. O gel da Babosa contém vitaminas C e E, além do mineral zinco, o que ajuda a curar feridas de todos os tipos. Usa-se parte do gel extraído da folha da babosa para ser utilizada na higiene diária. Geralmente os produtos vendidos à base da Babosa possuem forma pouco concentrada. o gel só deve ser usada externamente.
In Natura: Aplica-se a folha da Aloe vera diretamente sobre as queimaduras e as feridas, sobre a pele seca, as infecções por fungos e as picadas de insetos. Pode-se tomar duas colheres por dia.
Pomada: Para obter a pomada, deve-se abrir várias folhas de Babosa para obter uma grande quantidade do gel da planta. Após isso, deve-se fervê-lo até que se forma uma pasta espessa. Deve-se guardar em frascos limpos e em local fresco. O modo de utilizar é o mesmo das folhas.
Tônico: O gel da babosa fermentado com mel e especiarias é empregado como tônico e auxilia contra a anemia, problemas digestivos e hepatite. Inalações: O gel da planta ajuda a combater a congestão bronquial.
Contra-Indicações e Efeitos Colaterais
Alguns componentes da babosa têm propriedades emenagogas (aumentam o fluxo sanguíneo), por isso a Babosa é contra-indicada na gravidez. Em doses altas, a Aloe vera pode provocar vômitos e se transformar num purgativo drástico, sendo totalmente desaconselhável seu uso em crianças, onde os efeitos colaterais podem ser potencializados. O uso também é contra-indicado em casos de varizes, hemorroidas, afecções renais, enterocolites, apendicites, prostatites e cistites. O uso interno prolongado provoca hipocalemia e favorece o surgimento de hemorroidas.
O consumo da Aloe não deve ser indiscriminado, pois pode provocar dores abdominais, fortes diarréias (que os defensores do uso da planta afirmam ser o “efeito limpeza”) e, em doses elevadas, pode causar até inflamação nos rins.
História e Curiosidades:
O nome do gênero Aloe vera seria originário do hebráico halal ou do arábico alloeh, que significa substância amarga, brilhante e recorre ao gel da babosa. O nome da espécie vera vem do latim vera (= verdadeira). Ao que tudo indica, ela é considerada uma planta poderosa há muito tempo.
A evidência de uso da Babosa mais antiga foi encontrada em um tablete de barro na Mesopotâmia, datado de 2.100 a.C (Atherton High School Study). Referências para seu uso como um agente curativo podem ser achadas também nas culturas dos antigos egípcios, chineses, gregos, indianos e também na literatura cristã.
Antigos muçulmanos e judeus acreditavam que a babosa representava uma proteção para todos os males e, por isso, usavam as folhas até penduradas na porta de entrada da casa. Alexandre, o Grande, teria conquistado as Ilhas de Socotorá, no Oceano Índico (século IV a.C.), porque lá vegetava abundantemente um tipo de babosa que produzia uma tinta violácea. Há quem diga, entretanto, que na verdade, o conquistador conhecia os poderes cicatrizantes da babosa e seu principal interesse nas ilhas era ter plantas suficientes para curar os ferimentos dos seus soldados após as batalhas. Lendas também indicam que a Babosa era um dos segredos da beleza de Cleópatra.
Na África, caçadores esfregam o suco de Babosa em seus corpo para reduzir a transpiração e mascarar o cheiro humano. A babosa é uma das plantas mais adaptáveis e fáceis de crescer. Porém, tome cuidado, vez que as folhas da Babosa utilizadas em grande quantidades podem causar náuseas e vômitos.
Planta Medicinal do SUS
A Aloe vera spp. (Aloe vera ou Aloe barbadensis) faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil. A finalidade da RENISUS é subsidiar o desenvolvimento de toda cadeia produtiva relacionada à regulamentação, cultivo/manejo, produção, comercialização e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos.

Noni a planta medicinal que cura várias doenças

                                                                            Noni

A planta noni é um arbusto ou pequena árvore que cresce de três a seis metros. A planta do noni tem um tronco reto, grandes folhas elípticas, flores brancas tubular e ovóide frutos amarelos de até 12 cm de diâmetro. O fruto maduro de Noni tem um gosto não tão agradável e odor.

Peças usadas: Todas as partes da planta noni pode ser utilizada: raízes, caules, cascas, folhas e flores e, claro, as frutas.

Fitoquímicos

Ácido Octoanoic, Escopoletina, Damnacanthal, Terpenóides, antraquinonas, ácido capróico, Ácido ursólico, Rutina

Propriedades medicinais

Noni tem sido relatada a ter uma gama de benefícios de saúde para resfriados, câncer, diabetes,
asma, hipertensão, dor, infecção de pele, pressão arterial alta,
depressão mental, aterosclerose e artrite.
O noni contém os compostos antibacterianos nos frutos (acubin,
L-asperuloside e alizarina) e raízes (anthrauinones). Noni escopoletina
conatins que inibe o crescimento de Escherichia coli, Que é responsável por infecções intestinais e Heliobacter pylori, O que provoca úlceras.
Damnacanthal, que é encontrado em The Roots noni, inibe a tirosina quinase e dá a atividade antitumoral do noni.

Outros fatos

As propriedades medicinais do Noni foram descobertos mais de 2000 anos atrás, pelos polinésios, que
importaram a fruta do sudeste asiático. Hoje, a fruta noni é comido em
muitas partes do mundo, principalmente nas ilhas do Pacífico, Sudeste
Asiático e Austrália. Aqueles que se recuperou de uma doença após comer
a fruta noni chamou? O fruto de Deus?.
Em 2003, o suco de noni foi aprovado pela Comissão Europeia como um
alimento e foi autorizado a ser comercializado na União Europeia. Um
alimento é o alimento ou ingrediente alimentar que não foi utilizada de
forma significativa na UE antes de 15 de maio de 1997. Antes de
qualquer produto novo alimento pode ser introduzido no mercado europeu
que deve ser rigorosamente avaliado para a segurança.

Outros nomes

Indian mulberry, nono, nonu, fruta de queijo, Ba Ji Tian

Hortelã da folha míuda

Hortelã-de-folha-miúda

Nome científico: 
Mentha × piperita L.
Sinonímia científica: 
Mentha × adspersa Moench
Família: 
Lamiaceae
Partes usadas: 
Folhas e sumidades floridas.
Princípio ativo: 
Piperitone, alfa-mentona, mento-furano, metilacelato, pulegona, cineol, limoneno, jasmone, principio amargo, vitamina C e D, nicotinamida (traços), terpenos, cetonas, taninos, sesquiterpenos: cariofileno, bisabolol.
Propriedade terapêutica: 
Carminativa, eupéptica, estimulante, colagoga, estomáquica, antiemética, antiespasmódica e analgésica.
Indicação terapêutica: 
Fadiga, atonia digestiva,gastralgia, cólicas, flatulência, vômitos na gravidez, intoxicação gastrintestinal, afecções hepáticas, palpitações, enxaqueca, tremores, asma, bronquite crônica, sinusite, dores dentárias,nevralgias faciais provocadas pelo frio.

Nome em outros idiomas
  • Inglês: peppermint
  • Francês: menthe anglaise, menthe poivrée, sentebon
  • Alemão: pfefferminze, minze, edelminze, englische minze
  • Italiano: menta pepe, menta peperina, menta piperita
Espécies
  • Mentha viridis L.
  • Mentha crispa L.
  • Marsupianthes hyptoides L.
As três "mentas": Mentha piperita L.Mentha viridis L. e Mentha crispa L. são espécies diferentes com basicamente os mesmos constituintes mas diferem quanto ao solo, clima, etc.
Marsupianthes é sinônimo científico de uma delas. No Brasil existe a maior plantação de Mentha crispa do mundo. Encontra-se no município de Caruaru, pertence ao Lab. Hebron para produção do giamebil para ameba e giardia, segundo informação do Prof. Dr. Lauro Xavier Filho (abril, 2004).
Princípios ativos (continuação)
Flavonóides: mentoside, isoroifolina, luteolina. Óleo essencial 0,7 a 3% que contém mentol (40 a 40%), ácido p-cumarínico, ferúlico, cafêico, clorogênico, rosmarínico e outros. Contém outros constituintes incluindo carotenóides, colina, betaína e minerais.
 Contraindicações e efeito colateral
É contraindicado o uso da essência para lactentes. Pessoas que possuem cálculos biliares só devem empregar a planta com aconselhamento médico.
O mentol em crianças de pouca idade e lactentes pode levar à dispnéia e asfixia. A essência irrita a mucosa ocular (conjuntiva). Em pessoas sensíveis pode provocar insônia.
Superdosagem: evitar utilizar a essência em doses superiores a 0,30 g/dia.
Interações
Pode ser usada associada com sabugueiro.
 Dosagem indicada - Uso interno
  • Erva seca: 2 a 4 g três vezes ao dia.
  • Infuso: 1 colher de sobremesa de folhas por xícara. Tomar 3 xícaras ao dia, após ou entre as refeições.
  • Essência: dose média 0,05 a 0,030g/dia (45 gotas).
  • Xarope: 20 a 100 g/dia.
  • Sauna facial para nevralgias faciais provocadas pelo frio. 
    25g de folhas em 0,5 litro de água fervente. Expor o rosto aos vapores, cobrindo a cabeça com uma toalha. 
Uso culinário
Para fins culinários, folhas de hortelã devem ser usadas frescas em quase todos os casos. As folhas secas são restritas a alguns casos atípicos.
Curiosidade
O nome mentha vem da mitologia grega. Uma ninfa chamada Mintha foi punida por Zeus e se transformou em uma flor. Ninfas, em desenhos antigos, muitas vezes aparecem com coroas de menta, símbolo do amor.
 Colaboração
Lauro Xavier Filho, Professor da Universidade Tiradentes (UNIT),  Aracaju (SE).
 Referências
  • MELLO, E. C. C.; XAVIER FILHO, L. Plantas Medicinais de Uso Popular no Estado de Sergipe. Aracaju, UNIT, 2000.

Agrião

Verdura de sabor ligeiramente amargo e bem popular na mesa brasileira. O agrião é um excelente anti-inflamatório das vias respiratórias, muito indicado nas bronquites crônicas. Ele também age contra um mal bem moderno: a nicotina - ainda que, claro, nenhuma planta apague de vez os seus estragos.

Nome científico: Nasturtium officinalis

Nomes populares: Agrião d´água, agrião-aquático, agrião-do-rio

Fins medicinais: Diurético, anti-inflamatório, pode ser usado para tratar aftas, gengivites, acne e eczemas, ajuda melhorar a digestão e tratar a tosse.

Como usar: A simples digestão do agrião libera substâncias expectorantes que ajudam a limpar as vias respiratórias. Pode ser consumido em saladas, batido em sucos ou tomado em chás ( 1 colher de sopa de folhas secas para uma xícara de chá de água fervente, três vezes ao dia)

Atenção! Por ser abortiva, a infusão de agrião não deve ser consumida por grávidas. Além disso, o excesso costuma irritar a mucosa do estômago e as vias urinárias. Não deve ser ingerido por quem tem úlceras e doenças renais inflamatórias