Hortelã-de-folha-miúda
Nome científico:
Mentha × piperita L.
Sinonímia popular:
Hortelã-do-campo,
hortelã-de-cheiro, hortelã-cheirosa, hortelã-da-horta,
hortelã-de-tempero, hortelã-do-Brasil, hortelã-pimenta-rasteira.
Sinonímia científica:
Mentha × adspersa Moench
Família:
Lamiaceae
Partes usadas:
Folhas e sumidades floridas.
Princípio ativo:
Piperitone,
alfa-mentona, mento-furano, metilacelato, pulegona, cineol, limoneno,
jasmone, principio amargo, vitamina C e D, nicotinamida (traços),
terpenos, cetonas, taninos, sesquiterpenos: cariofileno, bisabolol.
Propriedade terapêutica:
Carminativa, eupéptica, estimulante, colagoga, estomáquica, antiemética, antiespasmódica e analgésica.
Indicação terapêutica:
Fadiga,
atonia digestiva,gastralgia, cólicas, flatulência, vômitos na gravidez,
intoxicação gastrintestinal, afecções hepáticas, palpitações,
enxaqueca, tremores, asma, bronquite crônica, sinusite, dores
dentárias,nevralgias faciais provocadas pelo frio.
Nome em outros idiomas
- Inglês: peppermint
- Francês: menthe anglaise, menthe poivrée, sentebon
- Alemão: pfefferminze, minze, edelminze, englische minze
- Italiano: menta pepe, menta peperina, menta piperita
- Mentha viridis L.
- Mentha crispa L.
- Marsupianthes hyptoides L.
Marsupianthes é sinônimo científico de uma delas. No Brasil existe a maior plantação de Mentha crispa do
mundo. Encontra-se no município de Caruaru, pertence ao Lab. Hebron
para produção do giamebil para ameba e giardia, segundo informação do
Prof. Dr. Lauro Xavier Filho (abril, 2004).
Princípios ativos (continuação)Flavonóides: mentoside, isoroifolina, luteolina. Óleo essencial 0,7 a 3% que contém mentol (40 a 40%), ácido p-cumarínico, ferúlico, cafêico, clorogênico, rosmarínico e outros. Contém outros constituintes incluindo carotenóides, colina, betaína e minerais.
Contraindicações e efeito colateral
É contraindicado o uso da essência para lactentes. Pessoas que possuem cálculos biliares só devem empregar a planta com aconselhamento médico.
É contraindicado o uso da essência para lactentes. Pessoas que possuem cálculos biliares só devem empregar a planta com aconselhamento médico.
O
mentol em crianças de pouca idade e lactentes pode levar à dispnéia e
asfixia. A essência irrita a mucosa ocular (conjuntiva). Em pessoas
sensíveis pode provocar insônia.
Superdosagem: evitar utilizar a essência em doses superiores a 0,30 g/dia.
InteraçõesPode ser usada associada com sabugueiro.
Dosagem indicada - Uso interno
- Erva seca: 2 a 4 g três vezes ao dia.
- Infuso: 1 colher de sobremesa de folhas por xícara. Tomar 3 xícaras ao dia, após ou entre as refeições.
- Essência: dose média 0,05 a 0,030g/dia (45 gotas).
- Xarope: 20 a 100 g/dia.
-
Sauna facial para nevralgias faciais provocadas pelo frio.
25g de folhas em 0,5 litro de água fervente. Expor o rosto aos vapores, cobrindo a cabeça com uma toalha.
Para fins culinários, folhas de hortelã devem ser usadas frescas em quase todos os casos. As folhas secas são restritas a alguns casos atípicos.
Curiosidade O nome mentha vem da mitologia grega. Uma ninfa chamada Mintha foi punida por Zeus e se transformou em uma flor. Ninfas, em desenhos antigos, muitas vezes aparecem com coroas de menta, símbolo do amor. |
Colaboração
Lauro Xavier Filho, Professor da Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju (SE).
Lauro Xavier Filho, Professor da Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju (SE).
Referências
- MELLO, E. C. C.; XAVIER FILHO, L. Plantas Medicinais de Uso Popular no Estado de Sergipe. Aracaju, UNIT, 2000.
Nenhum comentário:
Postar um comentário